Argus-a Vol. XIII Edición N° 52 / Junio 2024 / Argusa Artes & Humanidades Corp. CA. USA / Bs. As. Argentina / ISSN 1853-9904 / Index: MLA y Latindex
O asco de Moya: projeções e relações com o mercado editorial
Juliana Prestes de Oliveira / UFSM - Amanda L. Jacobsen de Oliveira / UFSM - Anselmo Peres Alós / UFSM / Brasil
Vol. VIII Edición N° 30

O presente artigo é uma análise da obra Asco: Thomas Bernhard em San Salvador (2013), de Horacio Castellanos Moya, e a sua relação com o mercado editorial. Por meio de um monólogo e do ódio do protagonista Vega por El Salvador, Moya critica o país como um todo. Podemos ainda dizer que este livro funciona como uma obra de arte que provoca questionamentos sobre a existência de um país no mapa cultural e de uma literatura nacional reconhecida pelos salvadorenhos e pela crítica, bem como de um ufanismo significativo. A partir do que o livro apresenta, buscamos entender o motivo pelo qual o livro foi publicado em El Salvador e no Brasil, traçando a relação desta obra com o mercado editorial e, dessa forma, pensar os tipos de editoras existentes e quais são seus reais propósitos e compromissos, refletindo sobre a indústria cultural. Utilizamos as reflexões sobre a indústria cultural, de modo a pensar a sua relação com a literatura tal como proposto Theodor Adorno, Pierre Bordieu e Néstor Garcéa Canclini.

Abstract

This article is an analysis of Horacio Castellanos Moya’s Asco: Thomas Bernhard em San Salvador (2013), and its relationship with the publishing market. Moya uses a monologue and the protagonist Vega’s hatred of El Salvador to criticize the country as a whole. We can also say this book works as a work of art that brings issues about the existence of a country in the cultural map and a of national literature recognized by Salvadorans and by the critic, as well as a meaningful overoptimistic patriotic attitude. Therefore, we seek the reason why the book has been published in El Salvador and in Brazil, drawing its relationship with the publishing market and thus thinking the sort of existent publisher houses and what are their real purposes and commitments, thinking about cultural industry. We use considerations about cultural industry in order to think its relationship with literature as suggested by Theodor Adorno, Pierre Bordieu and Néstor Garcéa Canclini.

  • Compartir: