Resumo
O presente artigo é um recorte do projeto de pesquisa “Segredos da solidão: o anthropos a partir de Autran Dourado”, fomentado pela bolsa de Iniciação Científica (CNPq), do Núcleo de Estudos Culturais Comparados (NECC), na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Nesse contexto, o tema principal é a leitura descolonial da personagem Biela, presente no livro Uma vida em segredo (1964)de Autran Dourado. Ademais, tem-se como objetivo a busca para melhor compreender o papel de Biela enquanto divergente dos padrões a ela impostos e o seu processo de ressignificação subjetiva, envolvendo mecanismos de resistência que ultrapassam o senso comum. Tendo em vista que os processos de migração impactam a vida de milhares de pessoas e é retratado na narrativa de Biela, o trabalho também objetiva lê-los pelos conceitos de anthropos, desobediência epistêmica e pensar a resistência, como conjunturas decorrentes do nosso passado colonial. A metodologia da produção foi feita por meio de revisões bibliográficas pertinentes ao tema englobando a teoria descolonial, foram usados teóricos como: Edgar Cézar Nolasco (2015), Aníbal Quijano (1992) e Walter Mignolo (2017), para que se construísse uma linha lógica entre as problemáticas apresentadas. Como resultados esperados, buscamos compreender mais profundamente a performance de Biela como sujeito fronteiriço e as condições para que tal fato se consuma.
Palavras-chave: Descolonialidade, Desobediência epistêmica, Migração, Resistência
Resumen
El presente artículo es un recorte del proyecto de investigación "Segredos da solidão: o anthropos a partir de AutranDourado", fomentado por la beca de Iniciación Científica (CNPq), del Núcleo de EstudosCulturais Comparados (NECC), en la Universidad Federal de Mato Grosso do Sul. En ese contexto, el tema principal es la lectura descolonial del personaje Biela, presente en el libro Uma vida em segredo (1964) de AutranDourado. Además, se tiene como objetivo la búsqueda para comprender mejor el papel de Biela como divergente de los patrones a ella impuestos y su proceso de resignificación subjetiva, involucrando mecanismos de resistencia que sobrepasan el sentido común. Teniendo en cuenta que los procesos de migración impactan la vida de miles de personas y es retratado en la narrativa de Biela, el trabajo también objetiva leerlos por los conceptos de anthropos, desobediencia epistémica y pensar la resistencia, como coyunturas derivadas de nuestro pasado colonial. La metodología de la producción fue hecha por medio de revisiones bibliográficas pertinentes al tema englobando la teoría descolonial, fueron usados teóricos como: Edgar Cézar Nolasco (2015), Aníbal Quijano (1992) y Walter Mignolo (2017)para que se construyera una línea lógica entre las problemáticas presentadas. Como resultados esperados, buscamos comprender más profundamente la performance de Biela como sujeto fronterizo y las condiciones para que tal hecho se consuma.
Palabras clave: Descolonialidad, Desobediencia epistémica, Migración, Resistencia
Fecha de recepción: 8/2/2024 - Fecha de aceptación: 28/2/24
